quinta-feira, 6 de maio de 2021

Aumenta perseguição a cristãos no Quirguistão

 

Os cristãos têm enfrentado o aumento da perseguição no país


As comunidades muçulmanas no Quirguistão pressionam os cristãos do país a abandonar a fé em Jesus

Através de parceiros locais, a Portas Abertas soube de novos casos de perseguição aos cristãos no Quirguistão, em fevereiro deste ano. No país, as autoridades locais têm um poder considerável e tendem a estar sob a influência da comunidade muçulmana local, o que afeta os seguidores de Jesus. Os cristãos nativos de origem muçulmana suportam o peso da perseguição. Alguns são presos por longos períodos pelas famílias e agredidos. Professores islâmicos locais pregam contra eles e podem fazer com que sejam expulsos das comunidades. Confira três relatos de cristãos perseguidos no Quirguistão.

Família enfrenta pressão na aldeia

Uma cristã de 75 anos aceitou Jesus junto com os familiares e todos eles vivem juntos em uma pequena vila do país. Toda a família está sob constante pressão e ameaças de aldeões e parentes. Na aldeia, uma feiticeira está pressionando os moradores e parentes a não seguir outra crença diferente da praticada pelos moradores locais. Os aldeões pediram que a família abrisse mão da fé ou se mudasse para outro lugar.

Eles não são aceitos nessa aldeia, ninguém está se comunicando com eles; os netos têm dificuldades na escola. O filho pediu um empréstimo, para que eles manterem a fazenda, mas foi negado. Como precisam de dinheiro, ele agora encontrou um emprego longe como agente de segurança. A família da cristã nunca foi a uma igreja depois de aceitar Jesus, mas é como se fossem convertidos há muito tempo. 

Uma das filhas da cristã disse a um parceiro da Portas Abertas: "Antes dessas dificuldades eu não sabia que as pessoas, especialmente parentes próximos, são tão más, e que Deus é tão cheio de amor. Então, vamos ficar aqui, mesmo que não vamos a uma igreja; somos seus filhos e sempre acreditaremos em Deus”.

Aldeões invadem culto

No início de fevereiro, uma multidão liderada por anciãos da aldeia invadiu uma reunião da igreja. Os cristãos estavam cantando e o pastor estava apenas começando o sermão. A multidão começou a gritar e ameaçou violência, se o pregador continuasse a pregar. Eles disseram que se ele continuar a servir Jesus e a espalhar os ensinamentos cristãos, toda a família do líder enfrentaria perseguição. Um homem bateu no rosto do pastor e, depois disso, eles partiram e ameaçaram voltar se continuassem os cultos. 

Família é boicotada pela fé

Outra família em uma pequena aldeia também foi perseguida por causa de sua fé. A família tira a renda da pequena fazenda que possui. Os aldeões começaram a ameaçar esses cristãos para parar de acreditar em Jesus e começaram a boicotá-los, não comprando nada deles. Mesmo sendo pressionada, a família resistiu e não renunciou à fé em Jesus. Eles compartilharam com o contato local: "Colocamos nossas vidas completamente nas mãos de Deus e também essa perseguição. No mês passado, Deus enviou um comprador de leite de outra área para nós, e esse comprador de leite começou a comprar nossos produtos! Louvado seja Deus por sua provisão”. 

Pedidos de oração

  • Apresente em oração os cristãos no Quirguistão, peça para que Deus esteja com eles e os mantenha firmes na fé, mesmo diante da perseguição.
  • Ore por proteção e coragem para os seguidores de Jesus, para que propaguem o evangelho com aqueles que ainda não conhecem a palavra do Senhor.
  • Peça para que os perseguidores dessas famílias tenham um encontro com Cristo, vivenciando a transformação em suas vidas.

em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/cristaos-perseguidos/interceda-por-casos-de-perseguicao-no-quirguistao

Soldado se converte ao cristianismo na Ásia Central

 

Após a demissão, ele enfrentou perseguição do exército e da família

Em janeiro, Adil*, um jovem soldado de 20 anos, aceitou Jesus durante a reunião de uma igreja doméstica na Ásia Central. Durante o sermão, ele sentiu no coração um forte arrependimento dos pecados e desejo de entregar a vida a Cristo. Os membros da igreja estavam preocupados com a unidade militar do cristão, porque eles são muito ativos e estão localizados em uma região onde é quase impossível ser cristão.

No exército do país é possível comprar uma demissão. Por isso, a igreja que Adil frequenta decidiu pagar pela saída dele. Há duas semanas, ele finalmente deixou o exército. Mas os soldados descobriram que ele se tornou um cristão e foi agredido por ex-colegas.

Agora, a orelha dele está ferida, e eles levaram todo o dinheiro que ele tinha. Além da perseguição dos soldados, a madrasta e os irmãos de Adil o rejeitaram e expulsaram de casa. 

Os irmãos e irmãs da igreja se reuniram e decidiram ajudar Adil e hospedá-lo na comunidade. Por um tempo, a igreja, com o apoio dos parceiros da Portas Abertas na Ásia Central, fornecerá moradia, comida e os ajudará nas despesas. O cristão também será apoiado para estudar e trabalhar, ele também compartilhou o desejo de servir na igreja. 

* Nome alterado por segurança.

Pedidos de oração

  • Agradeça a Deus pela vida de Adil e pela conversão dele. Peça para que Jesus continue a suprir todas as necessidades dele.
  • Ore para que os imãos e a madrasta do cristão sejam alcançados pelo amor de Deus. 
  • Clame pela igreja e pelos parceiros que estão caminhando com Adil, para que sejam cheios de sabedoria para instruir o cristão
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/cristaos-perseguidos/soldado-se-converte-na-asia-central

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Cristãos de Camarões pedem intervenção da ONU: “estamos morrendo a cada dia”

Cristãos camaroneses estão pedindo que o mundo se atente para a onda de violência em seu país, onde as igrejas estão sendo invadidas e os fiéis forçados a fugir.
 “Precisamos da paz e da intervenção das Nações Unidas”, disse um líder metodista, que pediu para ter a identidade preservada. “Muitas pessoas estão morrendo todos os dias, casas e aldeias são queimadas, há uma multidão e famintos e também aquelas que se refugiaram na Nigéria. Não temos voz em nosso próprio país”, lamentou.
 A violência está concentrada no Oeste, região de língua inglesa do país, onde alguns grupos rebeldes criaram a autoproclamada “República da Ambazônia”, onde a religião oficial seria o Islamismo. Em Camarões, cerca de um quarto da população já é muçulmana.
 Centenas de pessoas foram mortas este ano, enquanto outras dezenas de milhares foram forçadas a fugir de suas casas. Cerca de 50 escolas e hospitais cristãos foram invadidos e pelo menos quatro igrejas foram convertidas em “quartéis” dos rebeldes.
 “O governo de Ambazônia, que controla a maior parte da nossa região, colocou um grupo de soldados nas escolas. Há tiroteios frequentes entre grupos que disputam o poder. Sequestros também são abundantes”, destaca. Setenta e nove crianças foram levadas por homens armados de uma escola da Igreja Presbiteriana, mas foram devolvidas no início de novembro. O diretor da escola acabou encerrando suas atividades.

O pastor Fonki Samuel Forba, líder da Igreja Presbiteriana no país, destacou que “muitos filhos de Deus estão sendo mortos, perseguidos ou vivendo como refugiados dentro e fora do país. A Igreja continuará ajudando nossos irmãos deslocados pelo conflito armado, que só trouxe dor e sofrimento ao nosso povo”.

em: https://noticias.gospelprime.com.br/cristaos-de-camaroes-pedem-intervencao-da-onu-estamos-morrendo-a-cada-dia/


IGREJA NO IRÃ CRESCE EM MEIO A DURAS PENAS, ISOLAMENTO E MEDO

Em 2018, o Irã prendeu, até o momento, mais de 55 cristãos por sua fé, condenando-os a longas penas. Como esta situação afeta a comunidade da igreja local?

A prisão desnecessária e extraordinariamente violenta como a do pastor Yousef Nadarkhani é apenas um dos indicadores da intensificação da caça aos cristãos na República Islâmica. “O regime iraniano continua a violar a lei internacional sobre a liberdade de religião ou crença. Nos últimos quatro meses, cerca de 20 cristãos iranianos foram presos ou condenados à prisão. Há mais casos do que publicamos, pois alguns precisam ser mantidos em segredo para garantir a segurança da pessoa envolvida”, diz Kia Aalipour da Article 18, uma organização que advoga em favor dos cristãos iranianos.
A Article 18 observou que as sentenças de prisão dadas são altas. Amin Afshar Naderi, que se converteu do islamismo ao cristianismo, recebeu uma sentença de não menos de 15 anos. “O processo judiciário é mais longo e geralmente acontece com ameaças para coagi-los a deixar o país. Aqueles que recebem sentenças altas são cristãos que se recusam a ser intimidados e a deixar o país após suas primeiras detenções. No entanto, há sinais de que agora sentenças de prisão de 5 anos ou mais também são comuns para pessoas presas pela primeira vez”, diz Kia.
Kia explica por que ele acha que o governo está aumentando a pressão sob os cristãos: “O número de cristãos convertidos aumentou, e isso tem alarmado as autoridades iranianas; portanto, eles começaram a impor mais restrições às igrejas, especialmente àquelas frequentadas por cristãos de origem muçulmana. O governo também continua sua política de empobrecer ativamente os cristãos pedindo fianças exageradamente altas. ”
Sara, da Portas Abertas, diz que a situação atual é muito prejudicial para a igreja secreta no país: “O encarceramento afeta muito os cristãos. Eu encontrei cristãos cuja vontade de compartilhar o evangelho quase desapareceu após a sua prisão. Eles pareciam ter pouco ‘espaço na mente’ para qualquer coisa que não fosse o trauma que enfrentaram. Eles precisam lidar com o trauma antes de poderem dar os próximos passos, o que pode levar anos”.
Kia diz que o que os prisioneiros realmente precisam é dar sentido a sua experiência e encontrar um significado para seu sofrimento. “Alguns são considerados heróis por um dia ou dois e depois a solidão se instaura. Somente aqueles que encontraram um significado para o seu sofrimento e o veem como uma pequena parte da maior obra-prima de Deus sobrevivem e prosperam”.
Outro problema que Sara e seus colegas veem é o dos líderes cristãos locais: “O governo identifica líderes influentes, pressiona-os e, direta ou indiretamente, obriga-os a deixar o país. Se eles não saem do país, a chance de serem presos e levados para a prisão aumenta. As longas sentenças de prisão dadas recentemente aumentam essa pressão. Um resultado do êxodo de líderes experientes é que muitos jovens cristãos acabam em posições de liderança, também, cedo demais”.
A pressão sobre cristãos locais também é alta. Uma líder da igreja no Irã compartilhou: “Muitos cristãos no Irã estão feridos e cansados, sem consolo. Eles precisam ser renovados em sua fé. E, devido à situação econômica ruim em nosso país, muitos estão emigrando”.
Os que permanecem no país muitas vezes vivem isolados, com medo de se reunirem nas igrejas domésticas. “Isso é problemático, pois sabemos que os cristãos secretos veem a comunhão como um dos aspectos mais importantes de sua vida cristã, e dizem que precisam do apoio uns dos outros para ajudá-los a crescer”, diz Kia.
Contínuo crescimento, apesar das perseguições
Isso significa que a igreja secreta está morrendo lentamente e o regime é eficaz em sua abordagem? “Não” é a resposta firme de uma líder cristã. “Depois das prisões, a maioria dos membros da nossa igreja começou a falar às suas famílias com mais ousadia sobre Cristo, e muitos novos convertidos se juntaram a nós. E, apesar do que aconteceu, ainda nos encontramos e saímos em viagens de evangelização. Apesar de nossas fraquezas, Deus tem nos usado como suas mãos”.
“Embora nem todos os cristãos sejam tão corajosos quanto este evangelista, nós realmente recebemos indicadores do número de cristãos no Irã crescendo, apesar da situação. Mas o crescimento é frágil, especialmente nessa situação. A questão é, como esses novos cristãos crescerão sem a ajuda de uma igreja doméstica ou, se estiverem em uma igreja doméstica, com um líder inexperiente?”, diz Sara.
Apesar dos riscos, líderes da igreja secreta no país não perdem a esperança e continuam a lutar. “Sou grato por poder servir a Deus no Irã. Apesar de todos os problemas e dificuldades, a misericórdia e a graça de Deus estão sempre conosco. E nós somos gratos por aqueles de fora do Irã que nos apoiam - Deus tocou seus corações”, compartilhou um deles.
Outra líder confirma que a igreja secreta iraniana, mais do que nunca, precisa da igreja livre ao lado dela: “Em primeiro lugar, graças a Deus, que fortalece e protege seu corpo. E graças a Deus pelos corações que batem pelas outras partes do corpo; pelos “Arãos” e “Hurs” que Deus colocou além de Moisés (Ex 24); e para aqueles que estendem suas mãos a Deus para orar por um despertar espiritual”.
A Portas Abertas defende aqueles que estão presos por sua fé cristã no Irã e organiza seminários pós-trauma para ex-prisioneiros que agora, permanente ou temporariamente, vivem na Turquia.

em: https://www.portasabertas.org.br/categoria/noticias/igreja-no-ira-cresce-em-meio-a-duras-penas-isolamento-e-medo

CRISTÃOS ARGELINOS AGUARDAM VEREDITO

Quatro cristãos são acusados de “incitar um muçulmano a mudar de religião” e podem ser presos e pagar multa

Os quatro cristãos, incluindo três da mesma família, são acusados de “incitar um muçulmano a mudar de religião”, uma ofensa punível com pena de dois a cinco anos de prisão e multa de 500 mil a 1 milhão de dinares argelinos (algo que se aproxima a US$ 4.350-8.700).
As acusações seguem as denúncias feitas em julho deste ano por uma mulher, de 40 anos, cujo marido, de 50, o principal acusado, se converteu ao cristianismo. Ela e os membros de sua família acusaram seu marido cristão, junto com uma família cristã, que tentou apaziguar o conflito entre o casal, de querer convertê-la ao cristianismo.
Os acusados teriam de comparecer ao tribunal no dia 6 de novembro na província de Bouira, na região de Kabyle. A audiência, no entanto, foi adiada para 27 de novembro. Nessa sessão, o tribunal ouviu ambas as partes e espera-se um veredito em 25 de dezembro de 2018.
Hoje, os cristãos argelinos pedem oração da família da fé por esse caso e pela igreja local. Ore conosco.
Pedidos de oração
  • Ore para que esses cristãos sejam absolvidos de todas as acusações.
  • Que todos os cristãos na Argélia encontrem paz, sabedoria e orientação do Senhor diante das pressões contínuas.
  • Que os responsáveis pela intimidação dos cristãos conheçam a Cristo e recebam o perdão e a nova vida oferecidos por ele.
  • Clame para que haja maior tolerância na comunidade e justiça argelinas para com os cristãos.
em: https://www.portasabertas.org.br/categoria/noticias/cristaos-argelinos-aguardam-veredito